Julio e Francine - O casamento do século

4/27/2015 Unknown 2 comentários

Sempre busco trazer os casamentos mais criativos para as leitoras do blog, e inspirações que façam a diferença e que desperte criatividade para outras inspirações. Mas, sempre existem as excessões que me fazem transbordar de amor e excede qualquer expectativa, foi o caso do casamento do Julio e da Francine, a criatividade do casal foi tanta que não me canso de ver as fotos.

Fora do padrão, o casal ousou, criou e agora nos inspira, o casamento foi muito mais do que o popular "a cara do noivos', poderia escrever milhares de adjetivo de tantas emoções que conseguimos encontrar apenas com as imagens, carinho, afeto, originalidade e etc... mas vou para por aqui, porque a noiva também ama escrever e nos enviou um texto contanto tudinho, e como sempre, nada melhor que a própria noiva para nos contar timtim por timtim.

"Eu sempre fui apaixonada pelo tema casamento. Ajudava amigas a organizar os casamentos delas, tinha livros sobre o assunto... mas de uma coisa eu tinha certeza: eu não queria um casamento chato. Quando começamos a falar de nos casar, a primeira coisa que pensamos foi: nada de escalope ao molho madeira. Queremos lanchinhos de carne louca. E a ideia foi se desenvolvendo a partir disso. Nada de pista de dança (não combina com a gente). Nada de bem casado. Nada de dia da noiva frescurento e por aí vai... No fim, o nosso casamento ficou com uma cara de espetáculo de vaudeville dos anos 20, com comidas de circo e muito entretenimento! Não vi ninguém entediado ou enchendo a cara pra tentar suportar as 4 horas de festa. hahaha

Organizar um casamento alternativo não é tão fácil - pouca gente entende o que você está tentando fazer - mas é divertidíssimo! Foram madrugadas e mais madrugadas procurando fornecedores que não obrigavam a gente a fazer as coisas do jeito deles. Depois de rodar São Paulo nessa busca, encontramos pessoas super legais, que não só eram ótimas, como viraram nossas amigas! E o resultado foi sensacional.

O LOCAL + CERIMÔNIA

Eu sou evangélica e meu marido é ateu. Assim, casar na igreja nunca foi opção. Mas a gente queria um lugar com um charme bacana. Depois de visitar muitos sítios distantes de São Paulo, encontramos um lugar perfeito a poucos quarteirões de onde eu morava (!!!), na Vila Madalena. É uma balada com um jardim e um coretinho e, melhor de tudo, um teatro maravilhoso com cara de anos 20. O lugar em si era tão charmoso, que a decoração nem precisou ser tão cara! Quem fez a cerimônia foi um tio meu que é religioso, mas que deixou todos os lados - noivos e convidados - confortáveis, falando um texto laico, mas profundo, divertidíssimo e que durou 5 minutos!

A COMIDA

Contratamos uma menina que fazia barraquinhas gourmet para aniversários infantis (encontramos o e-mail dela sem querer, em um blog!). Nos casamos na hora do almoço, e a gente tinha medo de que as pessoas não entendessem a ideia e ficassem com fome. Pelo contrário: a única reclamação que ouvimos dos convidados foi que eles comeram demais! :D Servimos mini hot dogs, mini hamburgeres, lanchinhos de pernil e vitela, maçã do amor, pipoca, tapioca, algodão doce, caldos e pastéis. Tivemos 3 sabores de bolo - e eram bolos de verdade, nada de bolo de isopor! E por fim, não tivemos mesa de doces, porque nunca fomos fãs de doces finos de casamento. Fizemos um acordo com uma menina que tinha acabado de começar a fazer cookies para vender e eles fizeram o maior sucesso! Para beber, tivemos refrigerantes, milkshake e um chopp artesanal brasileiro muito gostoso.

OS DETALHES

Como a gente não queria pista de dança, precisamos pensar em maneiras de deixar o pessoal entretido. Contratamos uma dupla de malabaristas com um jeitão vintage, um realejo, uma banda de jazz estilo new orleans e uma fotocabine. E ainda aproveitamos que tinha um teatro no local para fazer um espetáculo só nosso: o Julio fez um show de mágica e eu cantei e sapateei. Foi realmente um espetáculo! Para as crianças, demos um kitzinho feito por nós mesmos: o Julio ilustrou e eu escrevi nossa história em um livrinho para colorir, entregue com giz de cera, bolhas de sabão e uma maçã do amor colorida dentro de um saquinho. Ah! Nosso topo de bolo foram patinhos de borracha, porque eu e o Julio colecionamos. Também entregamos patinhos como lembrancinha para os padrinhos e pais.

No final, a dica que fica é: não existe regra. Aproveite cada minuto do seu casamento e não deixe ninguém te dizer o que você pode ou não fazer! Chique não é um casamento cheio de plumas e protocolos. Chique é ser feliz!"

Vamos ver as fotos?